Regiões estão em 1.632 municípios mapeados pelo Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil, através do Serviço Geológico do Brasil
O Brasil tem 13.542 áreas de risco identificadas para desastres naturais. O número consta num levantamento feito pelo Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil, através do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), que realiza o mapeamento para desastres geológicos e hidrológicos.
De acordo com o SGB, as regiões estão localizadas nos 1.632 municípios mapeados. Das 117 cidades analisadas no estado de São Paulo, foram identificadas 848 áreas de risco.
Confira os estados com mais municípios mapeados:
– Santa Catarina: 294
– Minas Gerais: 199
– São Paulo: 117
– Maranhão: 92
– Bahia: 90
De acordo com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o país tem cerca de 4 milhões de pessoas vivendo em áreas com altíssimo risco de desastre natural como o que aconteceu no litoral paulista no fim de semana.
“Isso requer um esforço preventivo muito grande, ao mesmo tempo que precisamos dar resposta aos desastres que podem ocorrer. É preciso que se avance muito em outras medidas preventivas”, comentou Góes em entrevista à Record TV.
Calamidade pública
O Governo de São Paulo decretou estado de calamidade pública, por 180 dias, para ações emergenciais em seis municípios afetados pelas chuvas: Bertioga, Caraguatatuba, Guarujá, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.
O litoral paulista recebeu mais de 37,5 toneladas em doações para ajudar as pessoas afetadas pelas chuvas extremas, na manhã desta terça-feira (21). Até a última atualiação desta reportagem, 46 pessoas morreram e as rodovias da região foram prejudicadas.
Medidas emergenciais
A situação na região levou o governo federal a adotar medidas como o fornecimento de 10 antenas portáteis para garantir internet em São Sebastião, o envio de R$ 11 milhõs em mercadorias apreendias pela Receita Federal, como roupas, calçados, itens de cama, mesa e banho e de higiene pessoal, e o pagamento para os benefíciários do Bolsa Família no dia 20 de março, sem a nesseidade de seguir o calendário conforme o número do NIS (Número de Identificação Social).