O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta crescimento de 3,2% para o Produto Interno Bruto (PIB) mundial, tanto em 2024 como em 2025. O percentual é o mesmo observado também em 2023. De acordo com o informe Perspectivas da Economia Mundial, divulgado na terça-feira (16) pela entidade, o Brasil crescerá 2,2% em 2024 e 2,1% em 2025 e, se concretizado, o Brasil poderá se tornar a oitava maior economia do mundo ano que vem. O órgão também estima que a dívida do Brasil continuará em expansão até, pelo menos, 2029. Segundo a entidade internacional, a dívida fechou 2023 em 84,7% do PIB. A previsão é que avançará a 86,7% em 2024 até chegar a um pico de 93,9% em 2029.
O FMI considera os títulos do Tesouro na carteira do Banco Central. A autoridade monetária exclui esses valores, por isso a divergência de percentuais entre as estatísticas. O patamar é consideravelmente maior do que o de países emergentes e de renda média. A dívida bruta média desse grupo será de 70,3% em 2024 e de 80,1% em 2029.Pelo mundo, o país com projeção de maior crescimento é a Índia (6,8% em 2024; e 6,5% em 2025). Para a China, a expectativa é de crescimento econômico de 4,6% este ano e de 4,1% em 2025. A Rússia deverá avançar 3,2% em 2024 e 1,8% em 2025. Já os Estados Unidos têm um crescimento projetado de 2,7% em 2024, e de 1,9% em 2025, enquanto a Zona do Euro deverá colher um incremento econômico de 0,8% em 2024 e de 1,5% em 2025. Segundo relatório do FMI, o desempenho das economias emergentes será decisivo para o avanço global dos próximos anos. As guerras e a escalada dos preços são pontos de atenção para os próximos meses.
A economia da China registrou crescimento de 5,3% do PIB no primeiro trimestre de 2024, sobre um ano antes, segundo dados divulgados na terça-feira (16) pelo órgão oficial de estatísticas do país. A alta superou a projeção do mercado(+4,6%). O país fixou como meta o crescimento econômico de 5% para 2024. Em 2023, o país avançou 5,2%. O número reflete os esforços do governo chinês em fortalecer o consumo doméstico, injetando recursos na economia local. Secretário do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) chinês, Sheng Laiyun, disse essas puxaram o PIB 29,63 trilhões de yuans (cerca de US$ 4,17 trilhões) entre janeiro e março.