A embaixada brasileira no Irã terá em breve duas baixas importantes. A depender da escalada no conflito com o Israel, a representação poderá ficar segundo Lauro Jardim, do O Globo, sem embaixador titular em meio à tensão na região.
O embaixador Eduardo Gradilone vai ser aposentar em janeiro. Um mês antes, em dezembro, seu ministro-conselheiro também deixará o posto pelo mesmo motivo.
O sucessor de Gradilone ainda não está definido. E mesmo que Brasília o faça em breve, o processo para que o novo embaixador assuma tende a demorar.
O governo iraniano costuma levar entre dois a três meses para conceder o agrément, quando o país oficializa o acolhimento do diplomata estrangeiro.
Isso sem contar o processo de aprovação do nome no Senado, após sabatina, e a apresentação de credenciais.
Na prática, o novo embaixador brasileiro no Irã pode acabar assumindo de fato o cargo só em meados de 2025. Até lá, a tendência é que um diplomata interino seja deslocado ao posto para fazer a transição. A expectativa é que esse nome, ainda não decidido, chegue a Teerã em dezembro.