O Brasil vai tentar convencer o ditador Nicolás Maduro a dar um passo atrás segundo Daniela Lima, da Globo News, na crise que ele gestou ao pregar a anexação de 70% da Guiana. Representantes do governo Lula que vão mediar a primeira reunião entre Venezuela e Guiana querem sair do encontro, na quinta-feira (14), com um pacto de não agressão entre os países.
Uma segunda meta do grupo de Lula, segundo uma fonte envolvida nas negociações, é obter dos dois países a garantia de que os diálogos entre Venezuela e Guiana serão mediados por instituições do chamado “sul global”, como a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
A comitiva brasileira embarca na tarde desta quarta (13) para São Vicente e Granadinas, arquipélago do Caribe.
O grupo também monitora o risco de adiamento das eleições venezuelanas, marcadas para o ano que vem. Neste momento, o risco, asseguram as fontes, “é muito baixo”.