Guilherme Boulos, que concorreu ao Planalto pelo PSOL, se reuniu com Fernando Haddad em São Paulo para fechar oficialmente o apoio de seu partido à candidatura do PT.
Segundo a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o partido segue as conversas com o PDT, de Ciro Gomes, e o PSB, para que as siglas também componham a aliança petista no segundo turno. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participou.
Gleisi confirmou ainda que pontos do programa de governo, como a instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte e até discutir a possibilidade de estabelecer faixas de idade mínima para a aposentadoria -tabu para o PT- podem ser revisados.
“A partir do momento que você agrega outros partidos à coligação, você tem que ter flexibilidade”, afirmou Gleisi.
A petista confirmou a informação, revelada pela Folha, de que Lula liberou Haddad de fazer visitas semanais a ele em Curitiba. “Lula me disse: ‘manda o Haddad fazer campanha, não precisa mais vir aqui'”.
Os gestos são uma forma de acenar ao centro político e tentar ampliar o arco de apoio neste segundo turno. O objetivo é passar a imagem de que Haddad não será um presidente tutelado por Lula.