O presidente Jair Bolsonaro lidera pesquisa espontânea de intenções de voto para as eleições de 2020, mostra levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA divulgado nesta última quarta-feira (22).
Faltando mais de dois anos para a disputa, Jair Bolsonaro (sem partido) aparece com 29,1% das intenções de voto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 17%. O ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), por sua vez, registrou 3,5%. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apareceu com 2,4% das intenções para 2022. Fernando Haddad (PT) teve 2,3%. O instituto perguntou em quem as pessoas votariam se as eleições para presidente da República fossem hoje. Não foram apresentados nomes específicos de candidatos, ou seja, os entrevistados apontaram os prediletos espontaneamente.
A pesquisa foi realizada dos dias 15 a 18 de janeiro deste ano. De acordo com o instituto, foram realizadas 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.
Avaliação de Bolsonaro
A aprovação pessoal do presidente Jair Bolsonaro caiu 9,7 pontos desde fevereiro do ano passado, data da primeira pesquisa CNT/MDA sobre o mandatário. O chefe do Planalto, no entanto, se recuperou quando a comparação ocorre entre a última pesquisa, em agosto, e agora.
Nessa pergunta, o instituto questiona os entrevistados se aprovam ou desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro à frente da gestão. Em fevereiro de 2019, 57,5% das pessoas aprovavam a maneira de Bolsonaro governar. O indicador caiu para 41% em agosto de 2019 e neste mês subiu em 47,8%.
A desaprovação, por sua vez, começou em 28,2%, subiu para 53,7% e agora está em 47%. A pesquisa foi realizada dos dias 15 a 18 de janeiro. De acordo com o instituto, foram realizadas 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.
Avaliação do governo
A quantidade de pessoas que avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro como ótimo ou bom oscilou 4,4 pontos desde fevereiro do ano passado, ou seja, está dentro da margem de erro. Isso porque a avaliação positiva de Bolsonaro melhorou de agosto para cá.
A avaliação positiva da gestão era de 38,9% no começo do governo, de acordo com o instituto. Caiu para 29,4% em agosto e, em janeiro deste ano, subiu para 34,5%. A avaliação negativa, por sua vez, aumentou 12 pontos em 11 meses. Em fevereiro do ano passado, 19% dos entrevistados avaliavam o governo como ruim ou péssimo. O número aumentou para 39,5% em agosto e agora está em 31%.
Combate à corrupção, economia e segurança são áreas com melhor avaliação
Os setores com melhor desempenho na pesquisa são aqueles comandados pelos ministros Sérgio Moro e Paulo Guedes na administração. De acordo com a mesma pesquisa, tanto a avaliação positiva do governo quanto o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro subiram nos últimos cinco meses.
Para 30,1% dos entrevistados, o combate à corrupção é a área com melhor desempenho no governo. Em seguida, aparecem economia (22,1%) e segurança pública (22%). Outros setores tem uma avaliação inferior entre a população: reformas (9,2%), infraestrutura (7,4%), relações internacionais (7,2%), privatizações (6,5%), educação (6,%) e saúde (5,4%).
O meio ambiente é o setor com pior desempenho no governo. Apenas 2,6% das pessoas avaliam a gestão na área ambiental como a melhor dentro do governo.
A pesquisa foi realizada dos dias 15 a 18 de janeiro deste ano. De acordo com o instituto, foram realizadas 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.