Questionado neste último domingo (24) sobre intenções de privatização da empresa, o presidente afirmou que o processo “não é só botar na prateleira” e criticou a “burocracia” envolvendo a aprovação da privatização completa de estatais, afirmando que teria “privatizado muito mais” se não fosse necessária a aprovação da Câmara dos Deputados.
Além disso, Bolsonaro voltou a criticar o cálculo do ICMS e o “beneficiamento” dos estados com o aumento do combustível. “A forma de calcular o ICMS é injusta. O ganho de governadores, toda vez que há reajuste no combustível, é muito grande”, afirmou.
Reforma administrativa
O presidente também afirmou que a intenção do governo é aprovar uma reforma administrativa que não impactará os custos com os atuais servidores. “Deixo bem claro: a reforma administrativa não mexe com os atuais servidores”.
Tanto Bolsonaro quanto Guedes afirmaram que as reformas são centrais na estratégia do governo no momento e pediram a colaboração da Câmara e do Senado neste assunto. O presidente também elogiou a Câmara pela aprovação do texto da PEC dos Precatórios.
“Precisamos de paz, tranquilidade e muito trabalho”, disse Bolsonaro. “Nós faremos de tudo para não perder a confiança do mercado, do investidor e do cidadão”, afirmou.
Paulo Guedes chegou a citar que a reforma administrativa pagaria, com uma economia de R$ 300 bilhões prevista no acumulado da próxima década, parte da conta de R$ 30 bilhões que o governo precisou articular para pagar o Auxílio Brasil no valor de R$ 400 até o fim de 2022.