Nos limites da lei e da independência dos magistrados, Jair Bolsonaro (PL) receberá sinais segundo Elio Gaspari, da Folha, de que não haverá revanche em cima dele.
Isso não vale para as blindagens centenárias que foram postas a atos do governo.
Elas serão analisadas por servidores qualificados que decidirão o que deve ser liberado.
Exemplo disso é um depoimento de duas horas do diretor da CIA Richard Helms ao Senado sobre a situação brasileira. Em 1971 era a seguinte sua íntegra:
“Bom dia, Mr. Helms.
Bom dia, senador Church.
(Censurado)
Boa Tarde, Mr. Helms.
Boa tarde, senador Church.”
Em 1987, mais da metade do depoimento foi liberada, com as assinaturas de quem a liberou, mantendo trechos embargados.
QUIROMANCIA
É possível que Jair Bolsonaro volte às urnas já em 2024, disputando a Prefeitura do Rio.
Tem votos na cidade e precedente histórico. Jânio Quadros disputou, e ganhou, a Prefeitura de São Paulo em 1985.
POLO NAVAL
Entre as promessas bem-vindas de Lula está a de recuperar o investimento em obras de infraestrutura.
A ideia é ótima, mas como o governo ainda não começou, ele deveria convocar quem entende do assunto para evitar um novo desastre.
A geração de Lula tornou-se campeã mundial de ruínas navais. Pagou três programas para construir polos navais.
No de Juscelino Kubitschek acabaram falindo os estaleiros.
No de Ernesto Geisel, enriqueceram aqueles que tinham papéis podres da dívida da Superintendência da Marinha Mercante, a Sunamam.
No de Lula, ele conhece a história.