Nesta quinta-feira (12), Barros confirmou a viagem de Bolsonaro a Nova York, no fim deste mês. O presidente pretende comparecer à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), marcada para o dia 22.
O boletim médico divulgado nesta quinta-feira pelo hospital informou que o quadro de saúde do presidente evolui bem, mas Bolsonaro ainda se alimenta pela veia, por meio de uma sonda.
Polêmica
Após desentendimentos com representantes de países europeus sobre as queimadas na Amazônia, Bolsonaro havia informado, antes da cirurgia, que usaria o tempo de fala na abertura da assembleia-geral para defender posicionamento do governo brasileiro sobre o assunto. Com o risco de cancelar a viagem devido à cirurgia, o chefe do Executivo afirmou que compareceria ao evento “nem que fosse de cadeira de rodas”.
Apesar do quadro de evolução do presidente, o porta-voz alertou que a liberação médica ainda pode ser revista. “Se nós identificarmos, com a equipe médica, algum inconveniente para que o presidente da República exerça seu cargo com efetividade, nós vamos entender, naturalmente, que possa haver uma postergação”, disse.
Durante a coletiva de imprensa, o médico Antônio Macedo afirmou que a sonda nasogástrica deve ser retirada entre hoje e amanhã. Quem assume a presidência do Brasil até o momento é o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB).
Questionado sobre o conhecimento de Bolsonaro sobre a demissão do ex-secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, Barros desviou do assunto e disse “o presidente acompanha, por meio de seus assessores, assuntos primordiais para a concepção da Presidente da República”.