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Bolsonaro perde 360 mil seguidores apenas no Instagram

Foto: Divulgação/Arquivo
segunda-feira 6 de fevereiro de 2023 às 12:24h

O ex-presidente perdeu cerca de 360 mil seguidores apenas em sua página no Instagram entre os meses de dezembro e janeiro. Os dados foram divulgados pelo Crowdtangle, ferramenta pertencente ao Facebook.

O pior resultado foi registrado em dezembro, que marcou o último mês do mandato de Jair Bolsonaro (PL), quando houve um decréscimo de 281 mil perfis que o acompanhavam no Instagram.

A ferramenta também indicou que a redução continua em pleno vapor. Nos primeiros dias de fevereiro de 2023, o ex-presidente perdeu cerca de 24,5 mil seguidores.

Os números do Crowdtangle sinalizam que a popularidade de Jair Bolsonaro está cada vez menor nas plataformas digitais, além de representarem perda de popularidade nesses canais que ele já chegou a dominar.

Bolsonarismo já foi soberano nas redes brasileiras

Nos últimos anos, o bolsonarismo foi presença constante em discussões políticas nas redes sociais. Praticamente sem deixar espaço para os adversários, Jair Bolsonaro e seus apoiadores marcaram território nesses canais na medida em que também cresceu a disseminação de fake news na internet, além de conteúdos golpistas e com mentiras em relação ao processo eleitoral brasileiro.

A somatória desse cenário resultou nos atos de terrorismo de 8/1, quando radicais bolsonaristas inconformados com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e permeados por dezenas de informações falsas, depredaram as sedes dos Poderes da República, em Brasília.

Ontem, o ministro da Secretária de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT), afirmou que o país precisa aprovar uma nova legislação que barre o impulsionamento de postagens antidemocráticas na internet, frente à “fragilidade” das plataformas em combater esse tipo de conteúdo.

O ministro reagiu a um estudo feito por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) com a ONG Global Witness, que evidenciou o fato de redes como o Facebook, por exemplo, terem permitido o anúncio de posts golpistas, desde que sejam pagos, antes e depois das eleições no Brasil.

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