Bolsonaro nega ter orientado Mauro Cid a fraudar cartão de vacinas

Jair Bolsonaro (PL) deixou no final da tarde desta terça-feira (16) a sede da Polícia Federal em Brasília onde prestou o terceiro depoimento do ano sobre irregularidades investigadas pelo STF.

Segundo seus auxiliares, a oitiva de quase quatro horas “transcorreu de forma côrtes e republicana”, diz Robson Bonin, da Radar.

Bolsonaro respondeu a todas as perguntas e reiterou que jamais se vacinou, que desconhecia toda e qualquer iniciativa para eventual falsificação, inserção, adulteração no seu cartão de vacinação bem como de sua filha.

O ex-presidente também disse que não orientou, que não participou de qualquer ato de insurreição ou subversão contra o sistema democrático.

Ele ressaltou que comprou mais de 500 milhões de doses de vacinas, que respeitou a liberdade de cada brasileiro de tomar ou não a vacina e a autonomia do médico. “O presidente continua à disposição da Justiça, como sempre esteve”, disse a defesa dele.