Conforme o jornal O Globo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (23) que o anúncio da antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial — que foi revogada posteriormente — foi feito sem a sua autorização.
O anúncio havia sido feito na segunda-feira (20) em uma coletiva no Palácio do Planalto na qual participaram o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Na quarta-feira, o Ministério da Cidadania informou que a antecipação não vai acontecer devido à falta de recursos.
Segundo a publicação, o comentário de Bolsonaro foi feito em uma publicação em sua página no Facebook. Uma seguidora afirmou que o governo havia “cancelado” o auxílio e perguntava como o povo iria “sobreviver”.
O presidente respondeu que “nada foi cancelado” e que “um ministro anunciou sem estar autorizado que iria antecipar a segunda parcela”.
“Primeiro se deve pagar a todos a primeira parcela, depois o dinheiro depende de crédito suplementar já que ultrapassou em quase 10 milhões o número de requerentes. Tudo será pago no planejado pela Caixa”, completou Bolsonarol.
De acordo com a nota divulgada pelo Ministério da Cidadania na quarta-feira (22), as três parcelas do auxílio vão exigir um desembolso de R$ 32,7 bilhões cada uma e que já foram transferidos para a Caixa R$ 31,3 bilhões.
Um contingente de 12 milhões de trabalhadores ainda não receberam a primeira parcela.