Jair Bolsonaro mudou novamente de ideia sobre a compra da CoronaVac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantã, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Ministros e auxiliares do presidente afirmaram segundo a colunista Bela Megale, que Bolsonaro passou a admitir desde a semana passada, em conversas reservadas, que o Ministério da Saúde vai comprar o imunizante se for o primeiro a ter a eficácia atestada pela Anvisa.
Os integrantes do governo fazem coro com o vice-presidente Hamilton Mourão, que disse em entrevista à revista “Veja” que o governo vai comprar a CoronaVac se seu efeito para conter a covid-19 for comprovado.
Há duas semanas, após o Ministério da Saúde anunciar que firmou um protocolo da intenções para adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac, Bolsonaro desautorizou o ministro Eduardo Pazuello e afirmou que o imunizante “não será comprado” pelo governo brasileiro. O principal entrave para o negócio é que o governador João Doria, desafeto do presidente, é o maior entusiasta dessa vacina.