Segundo a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo, a tentativa (afinal frustrada) de parte dos senadores governistas de apoiar a proposta de excluir o Bolsa Família do limite do teto de gastos na PEC Emergencial foi um típico exemplo de como as ordens emitidas do Palácio do Planalto não são claras nem para um ministro importante como Paulo Guedes.
Guedes na tarde de terça-feira estava preocupado com a possibilidade e culpava o desafeto Rogério Marinho pela ideia, que proporcionaria ao governo mais R$ 70 bilhões este ano e R$ 80 bilhões no ano eleitoral de 2022. Só depois descobriu que quem patrocinava a furada de teto era o próprio Jair Bolsonaro que, mais tarde, recuou.