Bolsonaro tem em mente o perfil do que seria o “substituto ideal” para o posto de Luiz Henrique Mandetta. A questão é achar quem se encaixe nele.
Segundo a coluna de Bela Megale, o presidente quer um profissional da área da saúde, de preferência um médico, que tenha respaldo entre seus pares, mas alinhamento com o discurso oficial, ou seja, precisa defender o uso da cloroquina e o isolamento só para grupos de risco da covid-19, os idosos.
Auxiliares diretos de Bolsonaro batem na tecla de que a aprovação da classe médica é essencial para que o próximo ministro possa mudar os rumos da pasta da Saúde com legitimidade da sociedade. Ocorre que o corpo médico, em massa, apoia a postura de Mandetta.
O núcleo duro do Palácio tem defendido que o nome precisa ser um meio termo entre o atual ministro, que prega o isolamento e é cuidadoso ao falar da cloroquina, e o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que vai para o outro extremo e afirma que a pandemia está caminhando para o fim.