O presidente Jair Bolsonaro abriu, nesta terça-feira (22), o debate geral da 75ª Assembleia Geral da ONU, realizada virtualmente pela primeira vez em razão da pandemia de Covid-19. O presidente brasileiro dá o pontapé inicial no evento desde 1955, a décima sessão. A honra deve-se não apenas ao fato de o país ter sido o primeiro a aderir à ONU, mas ao papel do então chanceler Oswaldo Aranha na história da organização — ele presidiu a primeira sessão especial da Assembleia e a segunda sessão ordinária, no mesmo ano. Bolsonaro, que participa do evento pela segunda vez, gravou seu discurso na semana passada.
O presidente Jair Bolsonaro respondeu às críticas em relação à sua política ambiental, em especial na Amazônia.
Disse que Brasil é “vítima de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre Amazônia e Pantanal“, em relação a informações sobre desmatamento ilegal e queimadas nas áreas. Segundo Bolsonaro, há um movimento para descreditar o Brasil porque o país está se tornando o líder mundial em produção de alimentos, e a “campanha” é “escorada em interesses escusos” e tem o apoio de associações brasileiras que querem “prejudicar o governo”. “Mantenho política de tolerância zero com crime ambiental”, garantiu o presidente.
Explicou as ações feitas para combater a pandemia do Covid-19
A defesa ao combate à pandemia de Covid-19 desempenhado por sua gestão, teria sido alvo de intensas críticas no exterior. O governo brasileiro adotou medidas investindo mais de cem bilhões de dólares, disse o presidente.
Afirmou que o Brasil repudia terrorismo e fez apelo para que os acordos de paz entre as nações, intermediados por Donald Trump, sejam cumpridos.