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terça-feira 23 de janeiro de 2024 às 19:57h

Bolsonaro fala sobre delação de Lessa no caso Marielle: ‘Para mim, é um alívio’

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Diante das tratativas por uma delação premiada entre a Polícia Federal e o ex-policial militar Ronnie Lessa, réu pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, assassinados em 2018, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ver como “um alívio” os novos desdobramentos no caso. O acordo, porém, ainda depende da homologação no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

— Para mim, é um alívio. Bota um ponto final nessa história. Em 2019, tentaram me vincular ao caso e me apontar como mandante do crime — disse Bolsonaro ao colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

O acordo entre Lessa e a PF foi revelado pelo colunista do GLOBO Lauro Jardim, que informou que a delação poderá ser decisiva para a resolução do caso. Lessa decidiu fazer novas revelações sobre o duplo homicídio a partir do final de 2023.

O fato de a delação ter sido remetida ao STJ indica que um possível mandante citado por Lessa conta com foro por prerrogativa de função. No caso da Corte, isso inclui governadores, desembargadores, conselheiros de tribunais de contas e procuradores da República, entre outros cargos.

As informações repassadas pelo ex-PM ainda devem ser confirmadas pelos agentes federais do Grupo Especial de Investigações Sensíveis (Gise), núcleo do Ministério Público Federal (MPF) especializado na elucidação de casos complexos como a execução de Marielle e Anderson. Para que o acordo seja válido, os investigadores têm que comprovar que as informações fornecidas pelo delator são verdadeiras.

Antes de Lessa, a PF já havia obtido a delação de outro ex-PM, Élcio de Queiroz, que admitiu ter dirigido o carro utilizado na emboscada à vereadora. Em seu acordo, Élcio chegou a citar o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão como tendo envolvimento no crime.

Como o conselheiro tem foro privilegiado, existe a possibilidade de que Lessa também tenha mencionado o nome de Brazão. A delação está na mesa do ministro Raul Araújo, do STJ.

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