Muitas especulações e tentativas depois, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a assessores mais próximos seu escolhido para comandar o Ministério da Educação: o engenheiro Mozart Neves, 63 anos, conhecido no rol de educadores por seu bem-sucedido modelo de ensino médio integral, implantado em Pernambuco e exportado para dezessete estados. Ex-reitor da Universidade Federal do estado, atualmente ele ocupa a diretoria de inovação do Instituto Ayrton Senna.
A presidente da instituição, Viviane Senna, que chegou a entrar na roda de apostas para o cargo, esteve com Bolsonaro na semana passada, em Brasília, quando fez uma apresentação sobre a situação do Brasil na sala de aula. Uma ala de bolsonaristas não considerava seu nome palatável porque é público que Viviane não endossa a agenda do movimento Escola sem Partido, enfaticamente abraçada pelo presidente eleito. Mas ela foi decisiva na costura da indicação de Mozart, seu braço-direto. Falta agora o presidente fazer o convite oficial — e ele aceitar.