O presidente Jair Bolsonaro editou no inicio da tarde desta quarta-feira (24) decreto que estabelece medidas para a redução do consumo de energia elétrica em repartições da administração pública federal, apesar de o governo ter descartado a possibilidade de racionamento em diversas oportunidades. Com níveis reduzidos nos reservatórios das principais usinas hidrelétricas, o País vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.
De setembro deste ano a abril de 2022, os órgãos terão como meta reduzir entre 10% e 20% do consumo de energia. Segundo informou a Secretaria-Geral da Presidência da República, há uma série de recomendações para que os objetivos sejam cumpridos, como manter aparelhos de ar condicionado ajustados não abaixo dos 24°C, computadores programados para entrar em modo de espera quando não são utilizados e redução da iluminação em corredores e garagens. As medidas não valem para as empresas estatais.
De acordo com a nota, o governo buscará ainda equipamentos de maior eficiência energética em licitações. “Com as medidas, o Governo federal espera reduzir o consumo de energia elétrica no seu âmbito interno, colaborando com as medidas decorrentes da atual crise energética. O Decreto estabelece ainda a criação de Comissão Interna de Conservação de Energia em cada órgão ou entidade”.