Após quase quatro horas de depoimento, o ex-presidente Jair Bolsonaro saiu da sede da Polícia Federal em Brasília. O inquérito da PF investiga supostas fraudes nos registros de vacinação da família Bolsonaro e também envolviam o tenente Mauro Cid, ajudante de ordens da Presidência nos últimos quatro anos.
O ex-presidente foi alvo de buscas da PF e teve o celular apreendido no dia 3 de maio, ocasião em que seis pessoas foram presas sob suspeita de integrar o esquema de fraudes. Se confirmadas as suspeitas, Bolsonaro pode pegar pena por dois crimes: a de partícipe do crime de inserção de dados falsos no sistema eletrônico do Ministério da Saúde e a de que ele e os demais suspeitos formaram uma associação criminosa com a finalidade de cometer o delito.