Ao todo, o programa lançado pelo presidente no fim de 2021 distribuirá 6,6 milhões de unidades. O novo cartão permite compras no débito e saques em bancos 24h.
O PoderData mostrou melhora do presidente Jair Bolsonaro (PL) entre beneficiários do programa. A intenção de voto nesse segmento era de 29 pontos em maio. Passou para 37 pontos em julho.
“O governo federal esteve, em todos os momentos, ao lado da população mais carente do nosso país. Durante a pandemia, o Auxílio Emergencial socorreu as pessoas que ficaram impedidas de correr atrás do seu sustento”, disse Roma.
Atualmente, as 18,2 milhões de famílias que estão no programa (ou 53 milhões de pessoas) recebem em média R$ 400 por mês de auxílio. O número deve subir nas próximas semanas para R$ 600 com a aprovação da chamada PEC das Bondades, uma proposta que altera a Constituição para subir o valor do benefício até o fim de 2022. O texto também abre caminho para dobrar o Auxílio Gás (conhecido como vale-gás).
O desafio é que o sentimento de bem estar não costuma ser instantâneo na popularidade do governo. O Auxílio Emergencial da pandemia, de R$ 600 a R$ 1.200, começou a ser pago em abril de 2020. Os índices de Bolsonaro, segundo o PoderData, melhoraram em agosto –4 meses depois. A eleição será em menos de 3 meses.
Restrição eleitoral
A Advocacia Geral da União (AGU) orientou que o novo cartão saia sem as marcas do ministério e do Auxílio Brasil a partir deste mês. Motivo: restrições eleitorais. O novo cartão traz apenas o nome Auxílio Brasil.