As bolsas da Europa fecharam a sessão desta sexta-feira (4) em alta, em recuperação e impulsionadas pelos dados do relatório de empregos (payroll) de setembro dos Estados Unidos. No entanto, os ganhos ainda foram limitados pelas tensões no Oriente Médio e pelo impacto do fim da greve norte-americana de trabalhadores portuários.
Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,02%, aos 8.280,63 pontos. O CAC 40, de Paris, avançou 0,85%, encerrando em 7.541,36 pontos. O DAX, referência em Frankfurt, teve alta de 0,55%, a 19.120,38 pontos. As cotações são preliminares. Na semana, Paris recuou 3,21% e Frankfurt cedeu 1,81%. O FTSE caiu 0,48% no acumulado.
Com o payroll dos Estados Unidos acima das expectativas de analistas, as bolsas da Europa ganharam força e a de Londres, que antes operava no negativo, inverteu o sinal. No fim do dia, o FTSE apagou os ganhos em meio a repercussões sobre comentários do economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Huw Pill, que demonstrou cautela com a redução de juros.
Mais cedo, o apetite por risco nas bolsas estava reduzido, após explosões terem sido registradas perto do aeroporto de Beirute.
O fim da greve de trabalhadores portuários nos Estados Unidos também teve impacto nos papéis negociados nos índices europeus. As ações de grandes companhias europeias de transporte marítimo, como a dinamarquesa A.P. Moeller-Maersk e a alemã Hapag-Lloyd, fecharam o pregão em forte baixa de 5,02% e 15,38%, respectivamente, diante da apreensão sobre os custos mais elevados diante do acordo trabalhista.
Em outras bolsas, o Ibex 35, de Madri, teve alta de 0,35%, para os 11.659,20 pontos. O FTSE MIB, de Milão, subiu 1,28%, a 33.594,12 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,03%, aos 6.647,27 pontos. As cotações são preliminares.