As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira (29), com algumas demonstrando cautela antes de novos dados de inflação dos EUA e as chinesas avançando após mais iniciativas de Pequim para sustentar os mercados locais.
O índice japonês Nikkei ficou levemente no vermelho em Tóquio pelo segundo dia consecutivo, com baixa de 0,11%, a 39.166,19 pontos, depois de atingir picos históricos nos três pregões anteriores, enquanto o Hang Seng caiu 0,15% em Hong Kong, a 16.511,44 pontos, e o sul-coreano Kospi recuou 0,37% em Seul, 2.642,36 pontos.
Nas próximas horas, os EUA divulgam números mensais de sua inflação PCE, medida favorita de preços do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Tanto o CPI quanto o PPI dos EUA, que medem preços ao consumidor e ao produtor, vieram acima da expectativas. Diante disso, o Fed vem sinalizando nas últimas semanas que não tem pressa de começar a reduzir juros.
Na China continental, por outro lado, o dia foi de ganhos robustos, após reguladores anunciarem novas medidas para apoiar os mercados acionários, incluindo supervisão mais rigorosa de derivativos financeiros. O Xangai Composto avançou 1,94%, a 3.015,17 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto saltou 3,36%, a 1.706,98 pontos. Já em Taiwan, o Taiex subiu 0,60%, a 18.966,77 pontos.
No fim da noite desta quinta-feira, serão publicados dados de atividade (PMIs) chineses, tanto os oficiais quanto os da S&P Global/Caixin.
Na Oceania, a bolsa australiana se recuperou hoje e ficou bem próxima de estabelecer novo recorde. O S&P/ASX 200 avançou 0,50% em Sydney, a 7.698,70 pontos, a menos de um ponto de nova máxima histórica.