As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com novo recorde em Tóquio e perdas na China após dados locais de inflação.
O índice japonês Nikkei subiu 0,61% em Tóquio, ao patamar inédito de 41.831,99 pontos, com ganhos liderados por ações financeiras em meio a apostas de que o Banco do Japão (BoJ) voltará a elevar juros, e o Taiex avançou 0,45% em Taiwan, a 24.007,08 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi ficou praticamente estável em Seul, com alta marginal de 0,02%, a 2.867,99 pontos, e o Hang Seng caiu 0,29% em Hong Kong, a 17.471,67 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,68%, a 2.939,36 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve baixa de 0,35%, a 1.582,58 pontos. O índice de preços ao consumidor (CPI) chinês subiu 0,2% na comparação anual de junho, menos do que o esperado, enquanto os preços aos produtores (PPI) se mantiveram em queda, sinalizando demanda persistentemente fraca, apesar de esforços de Pequim para impulsionar o consumo.
Investidores na Ásia também repercutiram comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, no Congresso americano. Ontem, no Senado, Powell evitou dar um cronograma para a possível queda dos juros básicos, mas mostrou confiança no esfriamento do mercado de trabalho, mantendo as expectativas de que um corte das taxas ainda possa vir em setembro. Hoje, Powell fala na Câmara.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de mineradoras e petrolíferas. O S&P/ASX 200 caiu 0,16% em Sydney, a 7.816,80 pontos.