As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira (15), com as da China e de Hong Kong amargando fortes perdas em meio a dúvidas sobre novas medidas de estímulo fiscal e outras favorecidas pelo bom desempenho de Wall Street ontem.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto teve queda de 2,53%, a 3.201,29 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 2,10%, a 1.850,50 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng sofreu um tombo de 3,67%, a 20.318,79 pontos.
Nos últimos pregões, os mercados chineses vêm mostrando bastante volatilidade diante de incertezas sobre detalhes e o alcance de um pacote fiscal de Pequim para ajudar a China a cumprir a meta de crescer 5% este ano. No fim de semana, o Ministério de Finanças chinês sinalizou que pretende agir, mas não fez anúncios concretos.
Dados fracos da balança comercial chinesa também contribuíram para o mau humor em Xangai e Shenzhen hoje. Em setembro, tanto as exportações quanto as importações da China avançaram bem menos do que o esperado.
Outros mercados da Ásia ficaram no azul após as bolsas de Nova York subirem ontem, com novas máximas históricas dos índices Dow Jones e S&P 500. Na volta de um feriado, o japonês Nikkei avançou 0,77% em Tóquio hoje, a 39.910,55 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi teve modesto ganho de 0,39% em Seul, a 2.633,45 pontos, e o Taiex subiu 1,38% em Taiwan, a 23.292,04 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana estabeleceu novo recorde, impulsionada por ações de bancos e mineradoras. O S&P/ASX 200 avançou 0,79% em Sydney, ao patamar inédito de 8.318,40 pontos.