As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com as chinesas pressionadas por ações de tecnologia e a de Tóquio favorecida pela desvalorização do iene.
Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 1,26%, a 2.993,14 pontos, voltando a ficar abaixo da barreira psicológica de 3.000 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda mais expressiva, de 2,8%, a 1.703,25 pontos. Pesaram nos negócios ações de tech como Sangfor Technologies (-7,1%), 360 Security Technology (-6,7%) e Qi An Xin Technology (-6)%.
Dados que mostraram recuperação do lucro industrial chinês, que teve expansão anual de 10,2% no primeiro bimestre de 2024, depois de cair 2,3% em todo o ano passado, ficaram em segundo plano.
Já em Tóquio, o Nikkei subiu 0,90%, a 40.762,73 pontos, após o iene atingir brevemente seu menor nível ante o dólar desde julho de 1990, fator que tende a sustentar ações de companhias exportadoras. Mas foi o setor imobiliário que liderou ganhos hoje, após notícia de que o preço médio de terrenos no Japão aumentou 2,3% em 2023, na maior alta desde 1990: a Sumitomo Realty & Development saltou 5,2% e a Daito Trust Construction avançou 2,7%.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 1,36% em Hong Kong, a 16.392,84 pontos, e o sul-coreano Kospi teve perda marginal de 0,07% em Seul, a 2.755,11 pontos, enquanto o Taiex mostrou leve ganho de 0,37% em Taiwan, a 20.200,12 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, após dados de inflação abaixo do esperado alimentarem esperanças de que o RBA – banco central do país – possa reduzir seu juro básico. O S&P/ASX 200 avançou 0,51% em Sydney, a 7.819,60 pontos.