As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira (13), com as da China sofrendo perdas após dados locais de inflação e crédito e em meio à expectativa de que os EUA elevem tarifas sobre produtos de energia limpa chineses, em especial veículos elétricos.
Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,21%, a 3.148,02 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda mais expressiva, de 0,95%, a 1.766,79 pontos.
Dados publicados no fim de semana mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI) chinês teve alta anual de 0,3% em abril, maior do que se previa. Por outro lado, o índice de preços ao produtor (PPI) da China registrou declínio de 2,5% no mesmo período, mais intenso do que o esperado. Além disso, houve forte retração na emissão de novos empréstimos por bancos chineses em abril, a 730 bilhões de yuans (US$ 100 bilhões), ante 3,09 trilhões de yuans em março.
Também pesou no sentimento notícia de que os EUA deverão elevar tarifas sobre uma série de produtos da China, já nesta terça-feira (14). No caso de veículos elétricos, as tarifas impostas por Washington poderão saltar dos atuais 25% para 100%, segundo fontes com conhecimento do assunto.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,13% em Tóquio, a 38.179,46 pontos, pressionado por ações de construção, e o sul-coreano Kospi ficou praticamente estável em Seul, com perda de 0,02%, a 2.727,21 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,80% em Hong Kong, a 19.115,06 pontos, com a ajuda de ações de tecnologia, e o Taiex subiu 0,72% em Taiwan, a 20.857,71 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana terminou o dia perto da estabilidade, apagando perdas no fim do pregão. O S&P/ASX 200 teve alta marginal de 0,01% em Sydney, a 7.750,00 pontos.