As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira (4), à espera da principal reunião de líderes da China e com a do Japão ultrapassando a marca de 40 mil pontos pela primeira vez, após alguns dos principais índices acionários de Nova York atingirem novas máximas históricas no fim da semana passada.
Em Tóquio, o índice japonês Nikkei avançou 0,50%, a 40.109,23 pontos, atingindo novo pico histórico, impulsionado por ações ligadas a chips.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,41%, a 3.039,31 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve modesta alta de 0,18%, a 1.728,52 pontos, em meio a expectativas de que a liderança do país anuncie mais políticas de apoio durante as reuniões plenárias anuais, que terão início nesta terça-feira (05) e irão se estender até o dia 10. Rompendo uma tradição de longa data, o primeiro-ministro Li Qiang não concederá coletiva de imprensa na conclusão do evento.
Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou 1,21% em Seul, a 2.647,27 pontos, enquanto o Taiex subiu 1,95% em Taiwan, a 19.305,31 pontos, e o Hang Seng registrou alta marginal de 0,04% em Hong Kong, a 16.595,97 pontos.
O apetite por risco na região asiática veio após as bolsas de Nova York encerrarem os negócios de sexta-feira (01) com ganhos generalizados e novas máximas históricas do Nasdaq e do S&P 500, em meio ao otimismo com o advento da inteligência artificial (IA).
Na Oceania, a bolsa australiana contrariou o tom positivo da Ásia e ficou levemente no vermelho, após fechar em patamar recorde no pregão anterior. O S&P/ASX 200 caiu 0,13% em Sydney, a 7.735,80 pontos, pressionado por ações de mineradoras.