A preocupação com a economia chinesa – agravada pela crise imobiliária e a volta do fantasma da Evergrande –ainda tira o sono dos mercados. Mas a sinalização de que o governo local está tentando reverter essa situação anima, de acordo com Juliana Américo, do Money Times, os investidores neste começo da semana; as bolsas europeias e os futuros de Wall Street operam neste momento no positivo.
O Banco Popular da China (PBOC) voltou a reduzir a taxa de referência (LPR): a taxa de um ano passou de 3,55% para 3,45%. Já o juro de cinco anos foi mantido em 4,2%.
Vale lembrar que na semana passada, autoridade monetária chinesa reduziu a taxa de empréstimo permanente para um ano em 0,15 ponto percentual, para 2,65%. Já a taxa de empréstimo permanente de 7 dias para 2,8% e a taxa de um mês para 3,15%.
O mercado também espera pelo Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, que começa na quinta-feira e vai até sábado. Pela programação, Jerome Powell discursa na sexta. O presidente do Federal Reserve deve dar mais dicas de quais são os planos do banco central americano.
Na ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) divulgada na semana passada, o Fed deixou claro que não descarta novas altas nos juros para controlar a inflação que segue alta.