Após uma experiência piloto no primeiro semestre, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publicou nesta terça-feira, 30, seu segundo edital para a aquisição de créditos de carbono, com o objetivo de investir até R$ 100 milhões na iniciativa. O valor é dez vezes maior do que o edital piloto, lançado em março, que tinha o limite de R$ 10 milhões.
O primeiro edital do BNDES apresentou seus resultados em maio. Foram selecionadas cinco das 11 propostas recebidas. O banco acabou comprando R$ 8,7 milhões em créditos, do total de R$ 10 milhões disponíveis.
Conforme o BNDES, o segundo edital traz alguns ajustes em relação à experiência piloto. Agora, “houve a retirada da exigência de emissão de créditos anteriores para os projetos concorrentes, a inclusão do setor agrícola como um dos escopos do Edital, além do aumento no número de instituições certificadoras”, diz uma nota divulgada pelo banco de fomento.
Junto com o limite total previsto no edital, foi elevado o valor máximo de cada proposta. Agora, cada projeto poderá ofertar até R$ 25 milhões por proposta – no edital piloto, o limite por proposta era de R$ 2 milhões.
Na chama divulgada nesta terça-feira, “serão elegíveis projetos com foco em reflorestamento, redução de emissões por desmatamento e degradação florestal, energia (biomassa e metano) e agricultura sustentável”.
Assim como na primeira chamada, os critérios para seleção envolvem a avaliação do proponente, do projeto e do preço. Segundo o BNDES, o resultado da chamada está previsto para início de novembro.