Definido como futuro presidente do partido que surgirá da fusão do PSL com o DEM, o deputado Luciano Bivar (PE) fez apenas duas exigências para chegar a um acordo com a sigla presidida pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto.
A primeira exigência é que o novo partido jamais faça parte da base de apoio ao atual governo e a segunda é barrar eventual tentativa de filiação do presidente Jair Bolsonaro, de quem Bivar virou inimigo.
O novo partido nasce com a maior bancada da Câmara: 81 deputados. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Herdeiro do clã carlista, o político baiano fez um gesto que viabilizou a fusão: abriu mão da presidência para ser o secretário-geral da nova sigla.
Pelo acordo PSL/DEM, no entanto, como antecipou ontem (22) o site Diário do Poder, o secretário-geral será a figura central da nova sigla.
O PSL saltou de 1 para 52 deputados em 2018, mas, após romper com Bolsonaro, Bivar temia voltar a ser nanico nas eleições de 2022.