O político está em Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial e ter reuniões bilaterais, como o encontro ocorrido hoje com o presidente do BID, o brasileiro Ilan Goldfajn.
“Eu tive a grata satisfação de encontrar com o brasileiro que preside o BID, que se colocou a disposição para financiamento no país. O Brasil está atrás de financiamento para produzir energia limpa e renovável e o BID se colocou à disposição para isso”, disse aos jornalistas após a reunião.
Sobre valores, o ministro afirmou que depende de cada projeto “mas estamos sempre falando da casa de bilhões, pode ser algo entre US$ 2 bilhões e US$ 4 bilhões”. Haddad ainda disse que o país “não pode perder as chances” que estão aparecendo para o setor, seja na energia eólica, solar ou no hidrogênio verde.
Durante a coletiva, o ministro foi questionado sobre as previsões negativas dos economistas em Davos, que preveem uma recessão global para 2023.
“Se o Brasil tomar as previdências que precisa, e isso precisa vir dos três poderes, como o novo arcabouço fiscal e reforma tributária no primeiro semestre, a democratização do acesso ao crédito, as parcerias público-privadas, não tem porque o Brasil não decolar”, acrescentou, afirmando que a “reforma das reformas é a tributária”.