As 12,4 milhões de famílias que integram o programa Bolsa Família começaram a receber a parcela referente a novembro. Dentro desse grupo, 15,9 milhões de pessoas terão direito à terceira parcela da extensão do Auxílio Emergencial, pois o valor é mais vantajoso do que aquele que elas receberiam habitualmente.
Os pagamentos começaram, nessa terça-feira (17), com quem tem o Número de Identificação Social (NIS) final 1, e serão finalizados no dia 30, com aqueles cujo NIS termina em zero. Neste mês, a folha de pagamento está em R$ 6,95 bilhões. São R$ 2,73 bilhões do orçamento ordinário do Bolsa Família e outros R$ 4,22 bilhões correspondentes à extensão do Auxílio Emergencial.
“Temos uma parte expressiva dos recursos sendo destinados à extensão do Auxílio Emergencial, o que mostra a importância de o Governo Federal ter mantido essa proteção social para os mais vulneráveis nesse contexto atual“, afirma Fabiana Rodopoulos, secretária nacional de Renda de Cidadania (Senarc), do Ministério da Cidadania.
A extensão de quatro parcelas até dezembro deste ano é destinada aos trabalhadores de famílias beneficiárias que já tenham recebido as cinco parcelas anteriores do Auxílio Emergencial e que permaneçam elegíveis de acordo com as regras estabelecidas pela Medida Provisória nº 1.000, de 2 de setembro.
Mulheres chefes de família monoparental com crianças ou adolescentes de até 18 anos têm direito a duas cotas, totalizando R$ 600 por mês de Auxílio. As concessões da extensão foram feitas de forma automática, contemplando as famílias que não alcançam o valor da cota a que têm direito apenas com o benefício do Bolsa Família.
Para a permanência na extensão, os beneficiários passam mensalmente pela verificação de elegibilidade em todas as bases analisadas durante o processo de concessão. Trata-se de uma inovação legal para permitir que a política seja focada no público-alvo mais vulnerável, além de aumentar a segurança na checagem do atendimento aos critérios estabelecidos pela lei.