O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou neste sábado (1º) que a Corte pratique “ativismo judicial” e afirmou que essa percepção é “bastante equivocada”. Segundo ele, o que ocorre é que a Corte tem protagonismo devido à abrangência da Constituição e, consequentemente, dos assuntos que podem ser levados à apreciação dos ministros. As declarações foram feitas durante a Brazil Conference, nos Estados Unidos, em painel que discutia como melhorar a celeridade, eficiência e credibilidade do Judiciário. Organizada pela comunidade brasileira de estudantes em Boston (EUA), a conferência tem parceria do Estadão.
“Existe uma percepção bastante equivocada de que o STF é extremamente ativista, que inventa legislações e produz decisões que trazem insegurança jurídica. Gostaria de dizer que nada disso acontece. O que existe mesmo é um protagonismo judicial. Como tudo pode chegar ao Judiciário, o Judiciário passa a ter uma visibilidade incomum”, afirmou o ministro.