O Ministério Público Federal pediu ao juiz Marcelo Bretas que mantenha bloqueadas quatro empresas em tem Jacob Barata entre os sócios.
Segundo o colunista Ernesto Neves, os procuradores da Lava-Jato disseram que o desbloqueio seria “temerário”. A força-tarefa afirma que Barata é sócio em ao menos 60 empresas, e não há provas de que tais empreendimentos não tenham sido usados em esquemas de corrupção.
As empresas de Barata transportam mais de um milhão de passageiros em todo Brasil, em uma frota de cerca de 6.000 ônibus, empregando 20 mil funcionários. Apenas no Rio de Janeiro, a família é responsável por 11 empresas de ônibus e detém 400 coletivos. Jacob Barata Filho diz que seu faturamento diário chega a R$ 5 milhões.
” (…) incabível a extensão da decisão para as referidas pessoas jurídicas pleiteadas visto não haver comprovação cabal de que não tenham relação direta com os atos de corrupção perpetrados por JACOB BARATA FILHO, devendo ser mantida a ordem de bloqueio dos bens e haveres destas empresas”, escreveram os procuradores.
“Os caixas dessas eram constantemente alimentados pelo dinheiro de sua atividade comercial indissociável daquele de origem fraudulenta, valendo-se, por longo tempo, do dinheiro obtido com esquema criminoso”, prosseguem.