O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, se reuniu na terça-feira (12) com 23 representantes da chamada Bancada Evangélica e ouviu desta frente parlamentar o pedido para adiar a ação que pode equiparar a homofobia ao crime de racismo.
“Não há omissão (do Congresso na análise da criminalização da homofobia), nesse quesito estamos tranquilos. Nosso medo é que haja ativismo judicial e acabem criando uma celeuma na sociedade sem necessidade alguma, até porque a questão da homofobia é muito genérica.
Você não tem como limitar o que é o crime de violência com a liberdade de expressão”, disse o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP), segundo o Estadão.
Apesar da pressão, o chefe do Judiciário manteve o assunto na pauta desta quarta-feira (13) da Corte, que vai julgar duas ações sobre a criminalização da homofobia, o que representará um teste para as relações entre o tribunal e o Congresso.
A expectativa é a de que os votos longos dos ministros e a complexidade da questão façam com que o debate não seja encerrado na quarta.