Em célere caminhada rumo ao completo isolamento político, Jair Bolsonaro ainda pode contar com a bancada evangélica. Segundo a coluna Estadão, embora discorde da forma como o presidente expõe suas ideias, em linhas gerais e ao menos por enquanto, o grupo ainda concorda com boa parte do conteúdo da pregação bolsonarista, principalmente em relação à defesa do isolamento vertical. Segundo o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), a condução da crise até aqui por Bolsonaro “não abala em nada a relação com o presidente”. “Ele tomou decisão de risco”.
A edição do decreto presidencial liberando as igrejas da quarentena foi lido pelos evangélicos como um gesto de boa vontade de Bolsonaro. A Justiça, porém, barrou a medida.
Líderes religiosos têm expressado preocupação com a economia. Uma das queixas se dá justamente pela queda no recebimento de ofertas e dízimos.
Já as bancadas do Boi e da Bala, que formam com a da Bíblia, a tríade bolsonarista no Legislativo, já dão segundo a publicação sinais de distanciamento em relação ao presidente.