O plenário do Senado aprovou na noite desta última quarta-feira (7) a PEC de Transição, que amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões por dois anos para bancar as parcelas de R$ 600 do Bolsa Família, com adicional de R$ 150 por criança abaixo de seis anos. O texto-base da PEC foi aprovada com folga nos dois turnos: no primeiro, o placar foi 64 votos a 16; no segundo, 64 a 13.
O Rio de Janeiro foi o único estado conforme o Agenda do Poder, cuja bancada votou unida contra a medida que garante a manutenção do pagamento das parcelas de R$ 600 reais. Os três senadores do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, votaram pela rejeição da proposta.
A despeito da orientação partidária pela rejeição, em outros estados senadores do PL não seguiram o comando e votaram pela aprovação da medida, caso de Wellington Fajardo, do Mato Grosso, e Eduardo Gomes, do Tocantins.
A bancada do Rio, no Senado, formada por Flávio Bolsonaro, Carlos Portinho e Romário, foi a única que votou fechada contra a PEC do Bolsa Família.