O retorno do bolsonarista Ciro Nogueira à presidência nacional do PP após o fim do governo Jair Bolsonaro (PL) não impediu segundo o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a adesão da bancada do partido na Câmara dos Deputados, com 47 parlamentares a partir de fevereiro deste ano, ao governo Lula (PT).
O líder da sigla na Casa, André Fufuca, do Maranhão, foi reconduzido ao cargo e autorizado segundo o colunista, a negociar espaços no governo em nome de deputados, além de pedir liberações de verbas nos ministérios.
Segundo integrantes da bancada afirmaram a Guilherme Amado, o senador Ciro Nogueira disse que não quer integrar o governo e será respeitado. Na Câmara, porém, o PP será base. Estima-se que de 30 a 35 deputados queiram votar com o governo em troca de cargos e recursos. Na Bahia, a bancada estadual seguiria na oposição ao governo de Jerônimo Rodrigues (PT).
O apoio do PT à reeleição do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do PP de Alagoas, dará ao partido o principal “espaço” que terá na coalizão montada por Lula: a chefia de uma das Casas legislativas.