O maior canoísta brasileiro da história não conseguiu repetir o excelente desempenho dos últimos anos e pouco não saiu do Campeonato Mundial de Velocidade, em Duisburg, na Alemanha, sem a vaga para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Isaquias Queiroz terminou a competição na sexta colocação do C1 1.000 m, um posto fora da classificação para os jogos na França.
O baiano, de Ubaitaba, viu sua sorte mudar com o desempenho de um concorrente. O tcheco Martin Fuksa obteve a vaga no C1 1.000 m e também no C2 500m. Como cada atleta só pode conquistar uma vaga para os Jogos de Paris, Isaquias Queiroz, na condição de melhor ranqueado, seguirá para disputar para as Olimpíadas.
O canoísta admitiu que fez uma preparação ruim para o Mundial de Canoagem e espera recuperar a boa forma para aumentar a coleção de medalhas. “Foi um ano diferente para mim, dei uma diminuída no meu ritmo. Eu preferi diminuir um pouco o treinamento. Comecei a treinar forte em maio. Eu estava treinando na Bahia, em Ilhéus, estava muito ruim. Eu vim para buscar a vaga. Para Paris, sim, vou fazer um treinamento bem intenso. Paris é o que eu mais almejo agora”, disse.
Isaquias Queiroz é dono de uma medalha de ouro, duas pratas e um bronze em Jogos Olímpicos. No Campeonato Mundial de Velocidade, em Duisburg, ele também competiu em dupla com Jacky Godmann no C2 M500m, mas não obtiveram bom desempenho.
Em mundiais, o canoísta Isaquias Queiroz tem 14 medalhas (são sete de ouro, uma de prata e seis de bronze). A primeira medalha foi, exatamente, em Duisburg, há 10 anos. Em 2013, na Alemanha, ele ganhou o ouro no C1 500m e o bronze no C1 1.000m.