Desde que a Constituição de 1988 instituiu dois turnos (para colégios acima de 200 mil eleitores cujo candidato majoritário não atingir 50% mais um), a Bahia nunca teve dois turnos para governador.
Em 1990 ACM se elegeu, em 1994 botou Paulo Souto, em 1998 César Borges, em 2002 Paulo Souto de novo. Ganhou todas no primeiro turno, mas nunca reelegeu um carlista. Na primeira tentativa em 2006, com Souto, perdeu.
Com o PT é o inverso. Wagner ganhou em 2006 no primeiro turno e em 2010 se reelegeu no primeiro turno também. Idem, idem Rui Costa em 2014 e 2018.
Na campanha deste ano na Bahia tivemos sete candidatos ao governo, 11 ao Senado, 503 a deputado federal e 643 a estadual. Se no primeiro turno a campanha na Bahia já foi tida como morna, imagine agora. Só restou ver a tevê.