De acordo com as estatísticas do Pardal, consultadas pela reportagem do UOL nesta quinta-feira (25), foram registradas 251 denúncias em Pernambuco, 238 por eleitores de São Paulo, e 189 registros em Minas Gerais. Com isso, as denúncias dos pernambucanos superam os registros dos dois maiores colégios eleitorais do país.
A região Sudeste aparece na plataforma com 606 registros, maior número de denúncias por suposta propaganda eleitoral irregular. Em seguida, o Nordeste contabiliza 521 suspeitas denunciadas; Sul tem 339 registros; Centro-Oeste aparece com 243; e Norte tem 147. No total, 1.856 denúncias foram registradas no Pardal.
Em um balanço divulgado pelo TSE analisando os dados até terça-feira (23), a maior parte das denúncias envolvia campanhas de deputado estadual, seguidas das de deputado federal, presidente e governador.
Além de irregularidades na propaganda, é possível denunciar outras práticas proibidas pela legislação eleitoral, como: compra de votos; abuso de poder econômico; abuso de poder político; uso da máquina pública para fins eleitorais; e uso indevido dos meios de comunicação social. A apuração de todas essas irregularidades é de responsabilidade do Ministério Público Eleitoral.
Número de denúncias por supostas irregularidades nos estados
- Acre – 8
- Alagoas – 4
- Amapá – 10
- Amazonas – 35
- Bahia – 57
- Ceará – 68
- Distrito Federal – 90
- Espírito Santo – 45
- Goiás – 79
- Maranhão – 32
- Mato Grosso – 36
- Mato Grosso do Sul – 38
- Minas Gerais – 189
- Paraná – 125
- Paraíba – 35
- Pará – 49
- Pernambuco – 251
- Piauí – 11
- Rio de Janeiro – 134
- Rio Grande do Norte – 50
- Rio Grande do Sul – 149
- Rondônia – 20
- Roraima – 14
- Santa Catarina – 65
- Sergipe – 13
- São Paulo – 238
- Tocantins – 11
Sobre o aplicativo
O app é gratuito e pode ser encontrado nas lojas virtuais Apple Store e Google Play, assim como em formulário web no Portal do Pardal. No site, é possível fazer o acompanhamento das denúncias, acessar estatísticas de abrangência nacional e estadual para todas as eleições a partir de 2018 e obter orientações sobre o que é ou não permitido durante a campanha eleitoral.