A Bahia é o 3º maior produtor de bens minerais do país, tendo avançado uma posição em relação ao ano passado, ultrapassando Goiás. Este ano, já foram gerados 1,5 mil empregos formais no setor mineral, que tem um saldo positivo de 13,2 mil vagas de trabalho geradas.
Entre janeiro e junho deste ano, a Bahia já comercializou R$ 4 bilhões de produção mineral, arrecadou R$ 71 milhões de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) e R$ 122 milhões de ICMS.
“Somos líder na geração de eólica no país e tanto a fonte solar fotovoltaica, quanto a eólica beneficiam especialmente a região semiárida do estado, onde se concentra o melhor potencial de renováveis, proporcionando a interiorização do desenvolvimento”, afirma o vice-governador e titular da Seplan, João Leão.
Reconhecida como atividade essencial, a produção mineral não foi interrompida em 2020. A Bahia, impulsionada pela retomada da Atlantic Nickel, em Itagibá, aumento da produção da Mineração Caraíba, em Jaguarari e Yamana Gold, em Jacobina, além do início das operações da Bahia Mineração (Bamin), em Caetité, já cresceu 74% em comercialização da produção mineral (PMBC), em comparação com o mesmo período no ano anterior, arrecadou 86% a mais de CFEM e 50% de ICMS. Os dados são da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
Bamin
De acordo com a Bamin, desde 2010 quando teve a licença para iniciar a produção de minério de ferro, no município de Caetité, a empresa já pagou R$ 22 milhões em impostos, incluindo ICMS, ISS e CFEM. Até junho de 2021 já foram pagos R$ 4,5 milhões, se somados os três impostos. Em 2020, a mineradora investiu R$ 40 milhões na operação da mina, que atualmente produz 1 milhão de toneladas, empregando cerca de 550 empregados diretos somente na mina. A expectativa para o próximo ano é aumentar para 2 milhões de toneladas, gerando 870 novos empregos diretos. Em 2026, a meta da empresa é chegar à capacidade total produtiva de 18 milhões de toneladas de minério de ferro na Mina Pedra de Ferro.