Estado protagonizou a transição energética e lançou o primeiro Atlas de Hidrogênio Verde do país
A Bahia finalizou 2023 com saldo positivo. O estado atraiu R$ 40,5 bilhões em investimentos por meio de protocolos de intenções assinados entre empresas e o Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). O segmento de Eletricidade e Gás foi responsável por 65% dos investimentos atraídos. Os acordos, que preveem modernização, ampliação e implantação de 199 empreendimentos, devem gerar cerca de 16 mil empregos. Ano passado, a Bahia protagonizou ainda a transição energética e lançou o primeiro Atlas de Hidrogênio Verde do país.
Ainda em 2023, 96 novos empreendimentos foram implantados, com um investimento de mais de R$ 6 bilhões e a geração de cerca de 7,7 mil empregos diretos e indiretos. Desse total, 73% foram instalados no interior, levando R$ 5,7 bilhões de investimentos para os municípios. O ano foi finalizado com 352 empreendimentos em implantação ou ampliação, totalizando R$ 121 bilhões em investimentos futuros e previsão de 32 mil empregos, 84% deles no interior do estado. Desse total, a previsão é que 149 deles sejam implantados ou ampliados ainda este ano.
Em 2023, 74 empreendimentos de Energias Renováveis entraram em operação, com um investimento estimado de mais de R$ 13 bilhões, sendo 50 de Energia Eólica e 24 de Energia Solar, adicionando na matriz elétrica, 2,57 Gigawatts de potência outorgada. Com capacidade de geração de 39.710 empregos em toda cadeia produtiva.
“Sob a liderança do Governador Jerônimo Rodrigues, alcançamos um protagonista na transição energética do Brasil, impulsionando fortemente a geração de energia eólica e solar. Com condições geográficas favoráveis, o estado se destacou pela implementação de parques eólicos e usinas solares, ampliando significativamente sua capacidade de produção. Além disso, tem-se destacado por seus esforços para se tornar um hub na produção de Hidrogênio Verde (H²V), uma fonte promissora de energia limpa. Investimentos estratégicos e parcerias têm impulsionado a pesquisa e desenvolvimento nessa área, visando posicionar o estado como referência na produção desse combustível”, destacou o secretário da SDE, Angelo Almeida.
Em dezembro, durante a programação da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi lançado o Atlas de Hidrogênio Verde da Bahia, fruto de uma parceria entre o Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia, por meio do Senai CIMATEC. Primeiro do tipo no mundo, o documento apresenta um mapeamento detalhado das oportunidades, recursos e potencialidades para a produção de hidrogênio verde no estado.
“É uma iniciativa pioneira que evidencia o compromisso da Bahia com a inovação e sustentabilidade e oferece um guia valioso para investidores e pesquisadores interessados nesse campo em ascensão”, comentou o titular da SDE.
BYD gerará 10 mil empregos
Fruto de uma missão do Governo do Estado à China, a Bahia atraiu a primeira planta industrial nas Américas da BYD, maior fabricante de carros elétricos do mundo. A empresa prevê investir R$ 3 bilhões na instalação de três unidades fabris, que irão produzir chassis de ônibus, caminhões elétricos, veículos de passeio elétricos e híbridos e processar lítio e ferro fosfato. A empresa anunciou a geração de mais de 10 mil empregos.
“É marco significativo no cenário econômico e tecnológico do estado. Com o empenho do governador, consolidamos a vinda da companhia que com sua expertise em veículos elétricos e energia limpa vai impulsionar a mobilidade sustentável na região. Além disso, a instalação da fábrica trará oportunidades de desenvolvimento local, fortalecendo a indústria e fomentando a economia baiana”, pontuou Angelo Almeida.
Mineração
A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) segue em crescimento e no acumulado de janeiro a novembro alcançou a marca de R$ 9,1 bilhões. Os dados são do Sumário Mineral produzido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). No mesmo período, arrecadou R$ 159 milhões de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), cabendo aos municípios produtores R$ 95,4 milhões e ao estado R$ 23,8 milhões.