A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), em reunião nesta terça-feira (2), pode votar projeto que inscreve o nome do piloto de automobilismo Ayrton Senna da Silva (1960-1994) no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.
Ser incluído no livro é receber um reconhecimento formal do Estado brasileiro de grandes feitos para o país. O livro de aço com os nomes dos heróis e heroínas está guardado no Panteão da Pátria Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
A proposta do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), aprovada na Câmara dos Deputados, recebeu relatório favorável do senador Zequinha Marinho (PSC-PA) na CE. Em seu entendimento, a trajetória de Ayrton Senna é marcada pela excepcionalidade e pela busca da perfeição, fatores que o levaram a conquistar três vezes o campeonato mundial de Fórmula 1 (em 1988, 1990 e 1991) e o transformaram em um dos maiores ídolos nacionais.
“Senna constrói sua carreira na Fórmula 1 com vitórias admiráveis, mas também em luta com condições adversas dos carros que pilota, com problemas de contrato com as equipes e de rivalidade pessoal com alguns pilotos. O mago das pistas, que alcança uma simbiose quase inacreditável com a máquina, também tem problemas semelhantes aos que afligem as pessoas comuns e precisa superá-los para alcançar seus objetivos maiores”, define Zequinha em seu relatório.
Se aprovado pela CE, o texto segue para votação em Plenário.
O ex-senador Eduardo Amorim havia apresentado projeto com o mesmo objetivo, que obteve o apoio do então relator na CE, senador Lasier Martins (PSD-RS). Porém, a proposta, que não chegou a ser votada pela comissão, foi arquivada ao fim da legislatura, em janeiro passado.