O valor médio do metro quadrado desses galpões no primeiro semestre foi de 5.500 reais, com a projeção de um aumento de 20% até o final do ano
O avanço do e-commerce no Brasil, que deve faturar R$ 205 bilhões em vendas até o final do ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, vem rendendo dividendos para o setor de galpões logísticos.
Apenas uma empresa do setor, a Sort Investimentos, reduziu a taxa de vacância nesses espaços para menos de 5% no primeiro semestre de 2024 e negociou 52 milhões de reais em galpões logísticos no período — atualmente, a empresa tem mais de 3,9 bilhões de reais em ativos. No primeiro semestre de 2023, a vacância era de 9% e os negócios somaram 40 milhões de reais, o que representa crescimento de 30%.
O valor médio do metro quadrado desses galpões no primeiro semestre foi de 5.500 reais, com a projeção de um aumento de 20% até o final do ano, segundo Douglas Curi, sócio da Sort Investimentos.
“Fatores como a reabertura do Porto de Itajaí, a entrega do novo berço do Porto de Navegantes e o crescimento do volume de compras no e-commerce têm sido determinantes para o aumento da competitividade entre grandes varejistas. Como resultado, regiões como Itajaí, Navegantes, Araquari, Garuva e Itapoá, em Santa Catarina, estão experimentando uma demanda reprimida significativa por galpões logísticos, tornando-se altamente atrativas para investidores”, diz Curi.