O vereador eleito Augusto Vasconcelos (PCdoB), apesar de ser da oposição ao prefeito eleito Bruno Reis (DEM), afirmou em entrevista ao Bahia Notícias que pretende investir no diálogo durante o mandato para construir “pontes” na Câmara Municipal de Salvador.
“A oposição é necessária para estabelecer o contraponto. Faço parte de um partido que defende a superação das desigualdades. Queremos levar a voz dos trabalhadores. Temos uma grande representação de grupos econômicos. Aqui teremos a voz que vai fazer o contraponto. Fazendo pontes e apontando erros da gestão. A população pode esperar muito trabalho e dedicação. Nossa marca sempre foi a transpiração. Podem contar com um mandato aberto e ouvindo as pessoas”, revelou Vasconcelos.
Professor, com passagem pela presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE) e presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Vasconcelos terá como pauta central do mandato questões vinculadas ao trabalho.
“Salvador é uma das capitais nacionais do desemprego, temos o foco na geração de emprego e renda na retomada do crescimento. Ao mesmo tempo tenho uma caminhada da educação. Sou educador e filho de professora. Outro tema que merece destaque é o esporte. Sou oriundo do Cabula VI e sempre participei de projetos sociais do esporte. Mobilidade urbana, questões ambientais, acessibilidade e saúde também terão minha atenção”, disse.
Em sua segunda disputa eleitoral, já que concorreu a deputado estadual em 2018, conquistando 20.673 votos, Augusto avaliou que a composição da mesa diretora da Câmara deve ter um critério de proporcionalidade e pluralidade. “As eleições não são ideológicas, são mais de caráter regimental. É mais para o método de trabalho. Temos que construir pontes para se criar caminhos para as diversas opiniões tenham espaço para se apresentar”, pontuou.
Projeto inovador para CMS
Além das principais pautas do mandato, Augusto Vasconcelos já tem um projeto para o seu primeiro dia de mandato: criar uma plataforma digital interativa para a Câmara ouvir a sociedade nas votações de projetos de lei.
“É um aplicativo. Cada cidadão pode dar sua opinião que serão submetidas. É uma plataforma institucional”, explicou.