O baiano Augusto Aras, outro dileto aliado de Bolsonaro no mundo jurídico, arregaçou para valer as mangas para conseguir, segundo a coluna de Guilherme Amado da revista Época, ser indicado ao Supremo para a vaga de Marco Aurélio.
Depois de mandar um recado ao presidente, sinalizando que espera reciprocidade no apoio dado a Bolsonaro, Aras agora está focado em remover o principal obstáculo para ser o escolhido: o fato de não ser evangélico.
Tem se reunido com pastores de diferentes denominações, buscando costurar uma lista de apoio de lideranças evangélicas ao seu nome.
Já para chegar à PGR, contou com o apoio do segmento.
Mas Aras está decidido a continuar um católico de fé sincrética. Tem muitas, muitas imagens de santos em sua casa e nutre simpatia e admiração por religiões de matriz africana, pelo islamismo e até pelo hinduísmo.
Se isso será suficiente para convencer Bolsonaro a não escolher um “terrivelmente evangélico”, só o tempo dirá.