O ato ocorrido neste domingo (14) a favor do candidato Jair Bolsonaro (PSL) promovido pelo direção estadual do partido teve pouca adesão, defesa do voto em cédula, acusação de fraude na eleição e discursos sobre a disseminação de fake news. O evento, marcado para as 9h, iniciou por volta das 11h no Farol da Barra. Havia na programação uma caminhada com trio elétrico até o Cristo, porém o trio não seguiu e os manifestantes se concentraram no Farol. O ato destoou do último manifesto que ocorreu em Salvador, ainda no primeiro turno, onde milhares de manifestantes compareceram lotando as ruas da Barra.
Dentre os políticos presentes, estavam a deputada federal eleita e presidente do PSL na Bahia, Dayane Pimentel, o presidente do PPS e vereador de Salvador, Joceval Rodrigues, a deputada estadual eleita Talita Oliveira, vereador Maurício Trindade (DEM), além do bispo Átila Brandão, envolvido em polêmica em 2013 por entrar na justiça contra jornalista que fez reportagens relacionadas às acusações de tortura que recaem sobre o bispo na época em que o mesmo era oficial da PM.
O ato deste domingo é o primeiro na capital baiana no segundo turno. Entre os protestos, teve acusação e fraude nas eleições deste ano e crítica ao voto eletrônico, sistema adotado no Brasil. Alguns manifestantes que subiram no trio argumentaram que Bolsonaro não é racista, homofóbico, misógino e colocaram isso na conta de fake news.
Quem também fez duras críticas à gestão do atual governador Rui Costa foi a deputada Dayane Pimentel. “Rui Costa entrou na justiça porque eu disse que ele fazia parte de uma quadrilha. Mas, seu líder está preso e o meu está solto, vai ser presidente e você vai ter que engolir, Rui Costa”, disse.
Por Tamirys Machado