Comandos da Codeba, Codevasf, Iphan e das superintendências regionais do Ibama, Iphan, Incra e Ministério da Agricultura, além da direção do Banco do Nordeste e da Caixa na Bahia
Segundo o colunista Jairo Costa Júnior, do jornal Correio, essa crise política e institucional gerada pelo ataque de grupos extremistas aos Três Poderes paralisou as costuras iniciadas entre a articulação política do Palácio do Planalto e parlamentares baianos alinhados ao governo Lula (PT) no Congresso Nacional, relativas à partilha de cargos federais no estado. De acordo com a coluna Satélite, os deputados de partidos que fizeram parte da coligação majoritária liderada pelo petista na sucessão presidencial e de siglas que recentemente ingressaram no arco governista na Câmara esperavam avançar nas negociações ainda esta semana, mas foram frustrados pelo levante antidemocrático deflagrado anteontem em Brasília.
Escalado pelo presidente para cuidar dos acordos relativos à divisão de espaços do governo nos estados, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sinalizou que só pretende reiniciar as conversas quando a avalanche for estabilizada por completo. Até lá, a distribuição do bolo permanecerá fora da agenda prioritária alterada pela crise.
O freio de mão puxado por Alexandre Padilha elevou a ansiedade de quem esperava concretizar a nomeação de apadrinhados para postos de destaque ainda na primeira quinzena de janeiro. Na lista de cargos mais cobiçados pela capilaridade política, estão os comandos da Codeba, Codevasf, Iphan e das superintendências regionais do Ibama, Iphan, Incra e Ministério da Agricultura, além da direção do Banco do Nordeste e da Caixa na Bahia.